O que quer que seja que este "tu" represente,nas nossas vidas,nas vossas vidas; que seja uma memória,uma saudade,uma emoção um caminho ou uma luz,que este "tu seja sempre presente,um presente de cada dia do ano.
Felizes festas para todos.
Tu és o meu berço ,o meu colo
o principio
o caminho arduo de conquista!
Tu és a minha nascente ,
o rio
o mar de esperanças renovadas!
Tu és as estações do ano,a benção
os rituais
a religiosidade secreta e mística!
Tu és o principio da descoberta
a luz
a continuidade do mistério do amor em todos os natais!
São Gonçalves
O silencioso canto das aves migratórias
sábado, 20 de dezembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
Humanização da palavra.
2° lugar no desafio proposto pelo grupo alencriativos.
Não sei se morri ou renasci num mundo cravado de injustiças
de longas divagações me fiz poeta, num terreno à mingua de abraços
serias a pedra preciosa cravada no meu peito
o oásis de mil anos de clausura!
Não sei se foi de bocas sedentas que em ti procurei
de beijos silenciosos roubados nas noites de solidão!
Não sei se me vesti de filosofias
de pensamentos imaginários,ou de lutas inglórias!
Apenas sei que semeei novas metáforas ao mundo
e abracei o mundo num tempo mais humano!
Humana eras tu emfim palavra
que me abraçavas nas noites insones.
São Gonçalves.
2° lugar no desafio proposto pelo grupo alencriativos.
Não sei se morri ou renasci num mundo cravado de injustiças
de longas divagações me fiz poeta, num terreno à mingua de abraços
serias a pedra preciosa cravada no meu peito
o oásis de mil anos de clausura!
Não sei se foi de bocas sedentas que em ti procurei
de beijos silenciosos roubados nas noites de solidão!
Não sei se me vesti de filosofias
de pensamentos imaginários,ou de lutas inglórias!
Apenas sei que semeei novas metáforas ao mundo
e abracei o mundo num tempo mais humano!
Humana eras tu emfim palavra
que me abraçavas nas noites insones.
São Gonçalves.
Não sei se sou eu que habito dentro de ti ou se és tu que me habitas.
Chegas sempre devagar,batendo à porta com cuidado,sem voz,sem abraços,sem a pertinente vontade de ficar.Apenas chegas ,sentas-te a meu lado,tocas-me devagar,e eu hesito...
Hesito porque tenho medo que derrubes em mim a paz instalada,a grandeza das coisas simples,hesito porque ,há muito não conheço a tua cor,há muito não oiço a tua voz,há muito parei de sonhar.
Mas tu,não desistes,agarras na minha mão com cautela,não vá eu eu estranhar-te e com isso expulsar-te.
Aos poucos ,sopras-me ao ouvido palavras de esperança,de luz,mostras-me o rosto de mais um sonho. Ainda desconheço os caminhos para lá chegar,mas tu com esse jeito de clarear atalhos,mostras-me a direção.
Semeias em mim a semente de mais um sonho!
Ou será que a semente já lá estava enterrada nas profundezas da terra?
É provável que sim,que sempre tenha estado ,era eu que não sabia revolve-la a cada nova estação.
Aos poucos ajeito-me a esta nova sensação de renascimento,aproximo de ti,do teu corpo silencioso e o sonho desperta...
E não é um sonho qualquer,é um sonho guardado à séculos,no meu genes,na minha essência de mulher,um sonho que ultrapassou as barreiras do tempo e do espaço.
O sonho de libertação,o sonho de alcançar a paz do corpo e do espírito.
O sonho de luz.
São Gonçalves.
Chegas sempre devagar,batendo à porta com cuidado,sem voz,sem abraços,sem a pertinente vontade de ficar.Apenas chegas ,sentas-te a meu lado,tocas-me devagar,e eu hesito...
Hesito porque tenho medo que derrubes em mim a paz instalada,a grandeza das coisas simples,hesito porque ,há muito não conheço a tua cor,há muito não oiço a tua voz,há muito parei de sonhar.
Mas tu,não desistes,agarras na minha mão com cautela,não vá eu eu estranhar-te e com isso expulsar-te.
Aos poucos ,sopras-me ao ouvido palavras de esperança,de luz,mostras-me o rosto de mais um sonho. Ainda desconheço os caminhos para lá chegar,mas tu com esse jeito de clarear atalhos,mostras-me a direção.
Semeias em mim a semente de mais um sonho!
Ou será que a semente já lá estava enterrada nas profundezas da terra?
É provável que sim,que sempre tenha estado ,era eu que não sabia revolve-la a cada nova estação.
Aos poucos ajeito-me a esta nova sensação de renascimento,aproximo de ti,do teu corpo silencioso e o sonho desperta...
E não é um sonho qualquer,é um sonho guardado à séculos,no meu genes,na minha essência de mulher,um sonho que ultrapassou as barreiras do tempo e do espaço.
O sonho de libertação,o sonho de alcançar a paz do corpo e do espírito.
O sonho de luz.
São Gonçalves.
domingo, 28 de setembro de 2014
Ainda me visitas nas minhas noites de desassossego
os muros não são opacos quando chegas
e eu ainda sinto o calor do teu colo
os jarros já secaram há muito na jarra da mesa da cabeceira
ainda me lembra quando os regavas e apanhavas
no pequeno jardim debaixo da janela
eram os jarros e as hortensias que perfumavam os nossos dias
e o teu colo cansado abrigava-me dos temores
é esse o odor que trazes contigo quando me visitas
a flores do campo,a massa levedada acabada de amassar
o cheiro do forno a lenha
a urzes do campo,a madre silvas,a amoras maduras
ainda me visitas nas noites de insónia
os teus olhos ainda brilham como quando eu te via chegar
já não trazes no regaço as maças maduras
nem o pedaço de ternura que bebia sôfrega de ti
Agora pareces-me esse pássaro triste
essa magoa ausente sem voz
o vazio das tuas mãos ,calejadas
o silencio das aves que partem
sem dizer adeus.
São Gonçalves.
os muros não são opacos quando chegas
e eu ainda sinto o calor do teu colo
os jarros já secaram há muito na jarra da mesa da cabeceira
ainda me lembra quando os regavas e apanhavas
no pequeno jardim debaixo da janela
eram os jarros e as hortensias que perfumavam os nossos dias
e o teu colo cansado abrigava-me dos temores
é esse o odor que trazes contigo quando me visitas
a flores do campo,a massa levedada acabada de amassar
o cheiro do forno a lenha
a urzes do campo,a madre silvas,a amoras maduras
ainda me visitas nas noites de insónia
os teus olhos ainda brilham como quando eu te via chegar
já não trazes no regaço as maças maduras
nem o pedaço de ternura que bebia sôfrega de ti
Agora pareces-me esse pássaro triste
essa magoa ausente sem voz
o vazio das tuas mãos ,calejadas
o silencio das aves que partem
sem dizer adeus.
São Gonçalves.
domingo, 24 de agosto de 2014
Tem dias que dava tudo para ouvir o silêncio desta casa.
Cansam me os dias, os gritos dos homens perdidos na amálgama da cidade.
Aqui seria eu e as minhas palavras silenciosas
Os livros esquecidos na prateleira
O gato velho dormindo a meus pés.
E a vigília rubra chamando as memórias.
Olha, sente o pulsar da vida escondida por detrás da janela fechada
E nas folhas de um livro
Por ali esquecido.
São Gonçalves.
Cansam me os dias, os gritos dos homens perdidos na amálgama da cidade.
Aqui seria eu e as minhas palavras silenciosas
Os livros esquecidos na prateleira
O gato velho dormindo a meus pés.
E a vigília rubra chamando as memórias.
Olha, sente o pulsar da vida escondida por detrás da janela fechada
E nas folhas de um livro
Por ali esquecido.
São Gonçalves.
É uma sensação de leveza
Esta que se sente
Quando não vemos alguém há tantos anos
Quando não ouvimos a sua voz à tanto tempo
que pensávamos ter esquecido o timbre
É uma sensação de leveza tamanha
Sentir que as palavras nunca acabam
E que se en laçam
Como se nunca tivesse havido tempo
Nunca tivesse havido distância.
São Gonçalves
Esta que se sente
Quando não vemos alguém há tantos anos
Quando não ouvimos a sua voz à tanto tempo
que pensávamos ter esquecido o timbre
É uma sensação de leveza tamanha
Sentir que as palavras nunca acabam
E que se en laçam
Como se nunca tivesse havido tempo
Nunca tivesse havido distância.
São Gonçalves
Podia mover- me na terra ,no mar , no céu, no espaço infinito do universo. Podia sentir no corpo o peso de tantas outras vidas, de tantas outras coisas, de tantas outras formas.
Num eterno recomeço ligaria este meu corpo frágil à essencia da vida. Num desapego infindável à escuridão dos homens.
Saberia que a finitude é uma palavra inexistente no vocabulário dos crentes.
E se eu tivesse ainda a capacidade mágica de tocar com os meus dedos a cor deste céu, saberia que os meus mais secretos desejos, não passariam de memórias guardadas no imenso cofre milenar das memórias arcaicas.
Saberia da paz que me habita por vezes saberia deste sentimento de plenitude passageiro que me preenche e redime dos desencantos do mundo.
Contemplo este céu de um fim de tarde de um mês de Agosto, abraço o silêncio e com ele parto numa viagem de regresso ao essencial da minha presença no mundo.
São estas cores que designam a efemeridade do corpo terreno, é esta imensidão que me diz da minha pequenez.
São Gonçalves
Num eterno recomeço ligaria este meu corpo frágil à essencia da vida. Num desapego infindável à escuridão dos homens.
Saberia que a finitude é uma palavra inexistente no vocabulário dos crentes.
E se eu tivesse ainda a capacidade mágica de tocar com os meus dedos a cor deste céu, saberia que os meus mais secretos desejos, não passariam de memórias guardadas no imenso cofre milenar das memórias arcaicas.
Saberia da paz que me habita por vezes saberia deste sentimento de plenitude passageiro que me preenche e redime dos desencantos do mundo.
Contemplo este céu de um fim de tarde de um mês de Agosto, abraço o silêncio e com ele parto numa viagem de regresso ao essencial da minha presença no mundo.
São estas cores que designam a efemeridade do corpo terreno, é esta imensidão que me diz da minha pequenez.
São Gonçalves
Do rio que mansamente desliza a meus pés, no abraço das águas ternas e cristalinas, desenho a paz nas asas de um colibri.
Da serenidade das margens escrevo uma nova canção.
Podia falar de mim, ou de nós
Podia falar do silêncio que permanece
Em círculos de luz
Da melodia ecoam apenas ecos no singular reflexo das águas.
E esta subita paz que invade por instantes
Momentos únicos no espaço e no tempo do meu corpo.
São Gonçalves
Da serenidade das margens escrevo uma nova canção.
Podia falar de mim, ou de nós
Podia falar do silêncio que permanece
Em círculos de luz
Da melodia ecoam apenas ecos no singular reflexo das águas.
E esta subita paz que invade por instantes
Momentos únicos no espaço e no tempo do meu corpo.
São Gonçalves
No aconchego do meu mundo, re invento novas tonalidades com a força da palavra.
Deixo fora do meu corpo cansado ,a tempestuosa passagem do tempo, registo no fundo da tela um sentimento profundo ,como aquele que sem querer me agarra à vida.
No espaço em branco e cinza reescrevo a azul o dia de amanhã.
São Gonçalves.
Deixo fora do meu corpo cansado ,a tempestuosa passagem do tempo, registo no fundo da tela um sentimento profundo ,como aquele que sem querer me agarra à vida.
No espaço em branco e cinza reescrevo a azul o dia de amanhã.
São Gonçalves.
Foto Dascha Friedlova.
Combate- se os dias, as noites
O desassossego do corpo
Estuda- se o desapego das coisas
E elas voltam...voltam sempre.!
Com outros nomes
Sob novas formas
Voltam!
E o coração cede ,grita
Re - inventa novos idiomas
Novas tonalidades
Afasta a agressividade
Das inomaveis in sensibilidades...
E continua, com ou sem fios de luz
Continua o caminho .
São Gonçalves
Combate- se os dias, as noites
O desassossego do corpo
Estuda- se o desapego das coisas
E elas voltam...voltam sempre.!
Com outros nomes
Sob novas formas
Voltam!
E o coração cede ,grita
Re - inventa novos idiomas
Novas tonalidades
Afasta a agressividade
Das inomaveis in sensibilidades...
E continua, com ou sem fios de luz
Continua o caminho .
São Gonçalves
Foto-Christina Veiga.
De olhos fechados,um mundo inteiro em construção
o vazio voluntário das coisas inúteis
a luz do sagrado reflectindo os pontos essenciais
Esquecendo a amalgama dos sentimentos imensos...
Vazio..vazio das dores e das imensas inglorias
como uma caixa onde já na resta
dos infinitos pertences acumulados
na passagem dos dias ,debaixo do sol.
De olhos fechados,um mundo inteiro em Construção
a plenitude abraçando o recomeço de tudo!
São Gonçalves.
De olhos fechados,um mundo inteiro em construção
o vazio voluntário das coisas inúteis
a luz do sagrado reflectindo os pontos essenciais
Esquecendo a amalgama dos sentimentos imensos...
Vazio..vazio das dores e das imensas inglorias
como uma caixa onde já na resta
dos infinitos pertences acumulados
na passagem dos dias ,debaixo do sol.
De olhos fechados,um mundo inteiro em Construção
a plenitude abraçando o recomeço de tudo!
São Gonçalves.
domingo, 10 de agosto de 2014
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