O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Tela - Edite Melo.

Abandono-me à serenidade das coisas simples
da minha boca soltam se emoções iperceptiveis ao olhar
e o coração acalma-se das inquietudes diárias
no sussurro da voz apaziguadora das tormentas
Desenham-se no céu pequenas desertos de areias negras
sombrios os desejos de permanência inquieta

inquieto o corpo na passagem da terra
templo de fogo e esperança,o sorriso
é o meu porto de abrigo onde navego

A claridade é um território imenso onde albergo os sentidos
a sensibilidade permanece inerte em campos de flores
inventadas e plantadas em terras férteis.
O céu atravessa este imenso caudal de emoções
a vida derrama e sentencia as mais împensaveis nostalgias
nascidas da impernanencia das coisas mundanas.

Resguardo-me dos anseios que não tem nome definido
a deixo a nostalgia rumar a uma terra sem nome.

São Gonçalves.

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