O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

No meu mais intimo silêncio guardo mil tesouros de ternura
colos envolventes ...refugio secreto de abraços incontidos
no tempo....no espaço ...na memória.

Guardo o desejo de me perder no infinito dos teus olhos,
na doce fragância do teu regaço.

Se ao menos ainda te soubesse a rosa e o roseiral que se estende
na planície secreta do meu viver
a coragem dos dias sem esperança

Se te soubesse brisa de um beijo, a calmaria dos dias agrestes
a força invencível nas horas de tempestades
na solidão a luz que ilumina as trevas...
.
Se eu pudesse encontrar no teu colo a luz e a serenidade da infância!

No meu mais intimo silêncio ainda guardo o teu sorriso
o som límpido... a tua voz ...tatuada nas minhas mais profundas...secretas
viagens ao meu mundo de criança.

Hoje, é dentro de mim que se abrigam todas as esperanças do futuro
Toda a luz e todo colo, toda a imensidão do mar e toda a vontade de ser barco
A ancora dos meus barcos, a firmeza no navegar.

São Gonçalves.

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