Perdida num abismo de silêncios.parto ao encontro de memórias
arranco do peito cristais perdidos pelos caminhos que tenho percorrido.
Deixei-te algures numa estação de um outro pais
e o tempo passa como passa veloz o comboio do tempo
e pergunto-me -porque não é nosso este nosso tempo.
Nunca foi nosso na verdade,
hoje dói-me a tua ausência,e este silêncio que me protege das tempestades.
Proclamei-o um dia ,para não me ferir,para guardar intacta a memoria da ternura.
Olho-te de longe....sinto-te como metade da alma
e continuo nesta inquietude amarga
que é saber-te sempre longe.
São Gonçalves
arranco do peito cristais perdidos pelos caminhos que tenho percorrido.
Deixei-te algures numa estação de um outro pais
e o tempo passa como passa veloz o comboio do tempo
e pergunto-me -porque não é nosso este nosso tempo.
Nunca foi nosso na verdade,
hoje dói-me a tua ausência,e este silêncio que me protege das tempestades.
Proclamei-o um dia ,para não me ferir,para guardar intacta a memoria da ternura.
Olho-te de longe....sinto-te como metade da alma
e continuo nesta inquietude amarga
que é saber-te sempre longe.
São Gonçalves
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