O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 4 de outubro de 2015

Amanheço no coração da cidade
Abraço as ruas, as vielas
Adentro-me nos finos traços
Arquitetura mural de amores nascentes
A saudade é uma deusa que caminha
Nas margens de um rio imenso
Lisboa, amada
Lisboa pintada de cores suaves
De folhas outonais
Ou a quimera de uma cidade
Cansada
Imersa em águas de desalento
Imagem viva dos poetas
O cansaço de Álvaro de Campos
Ou desassossego de Pessoa
Ah Lisboa de mil cores
Mil caminhos virados para o mar
Lisboa do sol brilhante
Da luz inigualável!

São Gonçalves

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