O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 4 de outubro de 2015

Pelos subúrbios da poesia me perco 
Com esta dor do mundo agarrada 
Nos frisos do rosto 
Cansado, dorido 
Vincado de incompreensão. 

O grito mudo , silenciado nas esquinas de um poema

Os homens loucos, abraçam ideias. Preconceitos
O medo a escorrer -lhe na ponta dos lábios, o sabor do sal queimando as palavras.

Pelos subúrbios da poesia me perco
Me encontro e me entrego
No limiar de uma luz
A pairar nas crateras da minha solidão.

São Gonçalves.

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