Já não desço as montanhas
já não sulco a terra
do centro das entranhas
... sou hoje o caudal denso
e farto de um rio
a serenidade das águas
na meia estação
vestida de verde
esperança renascida
correntes intensas
no sopé da vida.
São magestosas
as pontes que me abraçam
passagens aérias
nos céus desta cidade
e do casario plantado
nas margens do meu leito
cores vivas do mundo
erguidas nas encostas
do meu rio
pedaços de gente
fragmentos de tempo
memórias sem idade.
E a foz ali tão perto
águas mansas
abraçando o mar
e a paz
no convés de um navio
invisível da terra
neste meu longo
caminhar.
São Gonçalves
já não sulco a terra
do centro das entranhas
... sou hoje o caudal denso
e farto de um rio
a serenidade das águas
na meia estação
vestida de verde
esperança renascida
correntes intensas
no sopé da vida.
São magestosas
as pontes que me abraçam
passagens aérias
nos céus desta cidade
e do casario plantado
nas margens do meu leito
cores vivas do mundo
erguidas nas encostas
do meu rio
pedaços de gente
fragmentos de tempo
memórias sem idade.
E a foz ali tão perto
águas mansas
abraçando o mar
e a paz
no convés de um navio
invisível da terra
neste meu longo
caminhar.
São Gonçalves
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