Não são de vazios cinzentos os lugares da alma
a vida envolta em espaços de vácuo
... e o cansaço dos dias esquecido nas esquinas obliquas.
A vida respira o incenso da palavra
a emoção é agora um abraço
e a nova descoberta trás de volta
reminiscencias de um arco-íris antigo
a ausência do peso anda agora
envolto em véus de cores.
A Poesia veste o corpo de pinceladas
rasgos sentidos e abstractos
a borboleta inicia o seu primeiro voo
não é vão a metamorfose
da primavera.
De palavras desenhadas se faz um poema
da mão de um pintor a poesia enlaçada
gravitam metáforas na essência
das linhas reinventadas
a cor da poesia..
São Gonçalves
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