O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

terça-feira, 2 de abril de 2013

Fantasia era não querer nada e querer tudo
arrastar-se pelas ruas do silêncio
e esquecer a palavra adormecida
na cama ainda desfeita.
Fantasia era não beber o vinho
rubro da ultima colheita
... não se deitar nas searas douradas
estendidas na terra quente
da ultima monção.
Audaz era a coragem de enfrentar
os ventos agrestes do desalento
e reinventar um novo caminho.
Audaz o lugar do fugaz poema
aguarela de cores que muda um destino.

São Gonçalves.

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