Nada se vê da cidade estremunhada, sopra uma brisa lenta, um beijo, uma carícia no asfalto.
Os homens perderam - se nas crateras da vida. De um lado e do outro da ponte, o vazio e o silêncio !
Sós, as árvores encolhem os ramos, despojadas do vigor da primavera tardia.
Chove uma chuva miudinha, não há sons, nem as andorinhas atravessaram ainda o oceano.
A cidade acorda, a brisa fria da madrugada, estende um manto de sedutora solidão.
São Gonçalves.
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