Podíamos falar do que não foi, dos silêncios, da incapacidade de dar, talvez porque nunca se recebeu.
Como dar o que nunca se teve ?
É preferível falar do que foi, do que a memória traz de luz, de momentos efémeros de partilha.
Hoje lembrei -me do dia em que nos levaste a ver o mar. O mar bravio da torreira. Homens e mulheres, bois, redes, peixes a saltitar. Eu tão pequenina tive medo. E tu deste - me a mão !
São Gonçalves.
Foto -Camilo Rego.
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