Silenciosas as árvores abraçam-se na luz coada da manhã.
Dão- se por inteiro, sem medo!
Almas distintas no ser e no querer,
Seiva, flor, fruto !
Energia divina a conferir ao mundo a lição da luz!
O céu cinzento não é um prenúncio de tempestade, nem a árvore despida a semiótica de frieza.
Morno o tempo, a brancura rósea das flores indicia o caminho do renascimento!
As madrugadas já não gelam o corpo e os sentidos.
Abre- se uma brecha de claridade!
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