Chegamos a temer as palavras que se escondem no fundo da garganta.
É preciso amar o silêncio, interpretar a semântica da negritude.
Definir a geografia da ausência para melhor alterar a rota de uma vida.
É preciso olhar a luz, sentir-lhe a profundidade, sem cegar.
Abraçar a imensa descoberta que se faz na noite procurando a verdade.
São Gonçalves.
Pintura. Edite Melo - Contemporary Art
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