Ofereço-te
o pão dos meus dias
arrancado do meu peito
cheio,farto de sonhos
de dores rasgadas
de marinheiro
ofereço-te
o corpo inteiro
as minhas mãos
plenas,calejadas
cheias de tudo
ou talvez de nada
do alimento arrancado
das minhas entranhas
das profundezas
do mar.
Ofereço-te
as cores vivas da marés
o azul turquesa do céu
o rosto escondido
nas sombras
do sol posto
o ultimo beijo
com sabor a mosto
o meu ser
o meu sal
a luta das noites
todo o meu bem
ou todo o meu mal
ofereço-te...
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