Era um corpo escondido na palidez da parede,nua e fria
escondido no silêncio amordaçado de gestos
nu e frio o silêncio do granito cinzento
e os restos de corpo eram a luz que iluminava a escuridão
o corpo que se escondia de todos os excessos
...
excesso de amor,excesso de dor
de palavras,de silêncios,de murmúrios.
de palavras segredadas ao cair da noite
excesso de mundo espelhado nos gestos
mundanos de vestes luminosas.
na passagem do tempo,nas esquinas das avenidas
fantasmas,a noite e a lucidez caminham de mãos dadas
efémero o rosto cansado que se esconde
a alma projectada num ângulo maior
a razão era uma lamina aguçada rasgando o altar dos deuses.
irresistível o desconhecido ,a fina dor
rasgando o corpo idolatrado pelas palavras
o mundo das quimeras,a ilusão projectada
em mil pedaços de tamanhos diversos.
A noite ,o céu ausente de luar
o corpo mutilado nos escombros de um pensamento
as sombras secretas de uma luz
que se se acende no silêncio
nas fracturas simuladas ,nas crateras existenciais
haveria de esperar que alguém lhe descobrisse o rosto
sem mascaras ,sem adornos,apenas a verdadeira imagem
de um homem nas linhas de um poema.
São Gonçalves.
escondido no silêncio amordaçado de gestos
nu e frio o silêncio do granito cinzento
e os restos de corpo eram a luz que iluminava a escuridão
o corpo que se escondia de todos os excessos
...
excesso de amor,excesso de dor
de palavras,de silêncios,de murmúrios.
de palavras segredadas ao cair da noite
excesso de mundo espelhado nos gestos
mundanos de vestes luminosas.
na passagem do tempo,nas esquinas das avenidas
fantasmas,a noite e a lucidez caminham de mãos dadas
efémero o rosto cansado que se esconde
a alma projectada num ângulo maior
a razão era uma lamina aguçada rasgando o altar dos deuses.
irresistível o desconhecido ,a fina dor
rasgando o corpo idolatrado pelas palavras
o mundo das quimeras,a ilusão projectada
em mil pedaços de tamanhos diversos.
A noite ,o céu ausente de luar
o corpo mutilado nos escombros de um pensamento
as sombras secretas de uma luz
que se se acende no silêncio
nas fracturas simuladas ,nas crateras existenciais
haveria de esperar que alguém lhe descobrisse o rosto
sem mascaras ,sem adornos,apenas a verdadeira imagem
de um homem nas linhas de um poema.
São Gonçalves.
Rita Pais O código perfeito para a percepção do Outro, pisando com firmeza cada borderline do Self. Imagética plasmada na mais pura filigrana do verbo. A complexa simplicidade de um anseio nuclear, elevada a um expoente significativamente qualitativo. Requintadamente elaborado e fluido como água brotando da nascente! Gosto, São, muito. Assim como a gosto a si, minha querida! Um beijo muito grato por tamanha beleza...
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