O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Já não sei de quantas esperas se faz uma vida! Se te esperei demasiado tempo sem me cansar. Se agora o cansaço se apoderou dos meus dias, das minhas horas. 
O medo de te perder ausentou se do meu corpo. 
O vazio é agora um céu a descoberto, o desapego são as penas que tento perseguir. 
Já não sei por onde andas! 
Quais as mãos que tocas! 
Quais os abraços que acalentam o teu corpo.
Esqueci o teu nome, e o caminho que me levava a ti.
O silêncio é agora o único ponto de encontro que nos une.
O silêncio e um céu tão vasto que me leva sempre para outras paragens.

São Gonçalves.

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