O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 11 de janeiro de 2015

Perto da janela ,dali onde podia contemplar a rua, o mundo, o universo inteiro.
Sentou-se na pequena mesa onde fumegante a esperava uma chávena de chá . 
Dali olhou o mundo, e como sempre olhou para dentro de si. 
O corpo esguio confundiu-se com o chá fumegante. 
Sabia que aquele momento era só seu.
Sabia que toda a perfeição caberia apenas e só naquele instante.
O resto era um corpo já gasto e um mundo que não parava de dar voltas.
Efémero, equívoco, imperfeito como o chá fumegante diante de si!
São Gonçalves

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