O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Arranco ao tédio dos dias, a magnitude do silêncio. 
A poesia é o único perfume que se agarra à pele e ali permanece. Intocável no gesto com que deslizo no suave roçar do tempo. 
Cansam me as palavras ocas, vazias de toda a beleza primordial. 

Apenas o silêncio ébrio me acalma a sombra dos rumores do mundo. 

São Gonçalves

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