Grito de mulher!
ergues-te no silêncio das noites
com raiva,com medo
ergues-te das sombras de um destino
comprimidas nas paredes do desengano
gritas a dor
num dialeto surdo,
a boca amordaçada , o silêncio
o desespero galopante cravado nas veias
ouves,às vezes palavras doces
num leito de dor e solidão
o corpo cansado
a voz rouca e vulnerável
a falsidade de quem te ameaça
a subjugação do amor
do teu corpo já corre o sangue dos mártires
esqueces-te de ti
esqueceram-se do teu querer
da tua vontade
ouves agora os lamentos de quem te esqueceu
é tarde demais,o teu sangue já jorra pelo chão!
São Gonçalves
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