Nada está perdido
Quando pela manhã
Lambemos as feridas noturnas
abraçamos o desassossego
Do corpo em farrapos.
Quando pela manhã
Lambemos as feridas noturnas
abraçamos o desassossego
Do corpo em farrapos.
De nada serve lamentar as migalhas
Dos sentimentos abandonados
Que secaram no prato
Esquecido no tampo da mesa
Na penumbra da sala vazia
Dos sentimentos abandonados
Que secaram no prato
Esquecido no tampo da mesa
Na penumbra da sala vazia
A vigília antecedeu o gesto vagabundo
O corpo ancorado na placidez matinal
Acorda, geme, liberta
o amargo traído do último Wiske.
O corpo ancorado na placidez matinal
Acorda, geme, liberta
o amargo traído do último Wiske.
Não, nada está perdido
Quando despertas do medo do mundo.
Quando despertas do medo do mundo.
São Gonçalves.
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