O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

É possível renascer num céu turquesa, acalmar os medos num mar de rosas campestres. contemplar o que resta da memória, desse encantamento que embalou a nascente e a timidez. Há na nostalgia dos dias amenos um sabor amargo e doce de amores silvestres, um campo de trigo a incendiar a aurora. 
Sabes que te trago sempre junto ao peito, permanecesse sempre calmo e sereno no som da brisa que beija os lábios. Permaneceste ali junto ao rio, naquele caudal azul cobalto.
Sinto - te nesta harmonia de sons e de cores, sinto o teu deslizar no meu corpo, rio de águas mansas.
Neste aconchego de sentires, evoco os Deuses ancestrais, num clamor de chamas antigas.
Dizes -me - silencia as palavras e os gestos até à revolução de uma madrugada de novas promessas .

São Gonçalves. 

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