O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Das tuas mãos, crescem cidades com a brisa da tarde
O encantamento das horas sem alvoroço
O tempo é aqui um rio calmo e sereno
Nada reflete a opressão dos anos!

Não existem corpos curvados
Nem casas abandonadas, nem o cinzento pardo da dor
A solidão ausentou-se!
Sente-se a vontade de alcançar um sentimento maior.

A serenidade é a cor com que desenhas os dias
As mãos estendidas na dádiva da luz!

Eu sei que um dia haveremos de passear nas ruas destas cidades
Olhar o céu, contemplar as fações da luz
O silêncio da cor

Neste encantamento por ti inventado
Alcançaremos um mundo melhor….

Por agora apenas contemplo a cidade
Onde passeiam os deuses
Figuras presentes na tua cidade serena.

São Gonçalves.

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