Nada mais tenho a não ser este espaço a céu aberto, este ambiente crepuscular a lembrar o declínio dos dias.
De ti conheço o sabor do tempo, o lugar da memória a convocar a musicalidade das aves e as orações dominicais.
Há muito que partiste!
Aprendi devagar o alfabeto da ausência e o caminho sinuoso que se situa entre a lembrança e a memória.
Podia agora, apenas, contemplar o mar em chamas,o corpo a declinar na sombra do sol.
Podia esquecer as manhãs em que trocamos as palavras e os corpos.
Podia lembrar o tempo que foi de luz a iluminar o caminho.
Contigo aprendi o dialeto da luz e da sombra. Da construção e da ruína.
Contigo aprendi a amar o silêncio e o vazio, o espaço tão repleto de nós.
Contigo aprendi a olhar o futuro. Incerto.
Ensinaste-me tanto desse lado do universo.
A guardar a esperança!
A contemplar a beleza das pequenas coisas.
A olhar o céu e sentir o teu abraço.
São Gonçalves
Foto -Camilo Rego.
De ti conheço o sabor do tempo, o lugar da memória a convocar a musicalidade das aves e as orações dominicais.
Há muito que partiste!
Aprendi devagar o alfabeto da ausência e o caminho sinuoso que se situa entre a lembrança e a memória.
Podia agora, apenas, contemplar o mar em chamas,o corpo a declinar na sombra do sol.
Podia esquecer as manhãs em que trocamos as palavras e os corpos.
Podia lembrar o tempo que foi de luz a iluminar o caminho.
Contigo aprendi o dialeto da luz e da sombra. Da construção e da ruína.
Contigo aprendi a amar o silêncio e o vazio, o espaço tão repleto de nós.
Contigo aprendi a olhar o futuro. Incerto.
Ensinaste-me tanto desse lado do universo.
A guardar a esperança!
A contemplar a beleza das pequenas coisas.
A olhar o céu e sentir o teu abraço.
São Gonçalves
Foto -Camilo Rego.
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