na sua dualidade intrínseca,entre a luta do corpo,da alma
entre a musicalidade da luz e o silêncio das sombras.
Percorro caminhos,atalhos ,cruzamentos onde me procuro
...
encruzilhadas sombrias onde as palavras florescem.
Voraz o o tempo que passa por mim
odores de flores plantadas à margem de um sonho
imagens desfocadas de um tempo que agora vejo mais nítido.
Insana esta procura no silencio dos dias
na profundidade das horas
nos enigmas da obscura imensidão da mundo.
Odores que me chegam das entranhas do terra
a beleza de tudo desabrochando como uma flor
na primavera
rosas,cedros ,jasmins...lilases
marcas de um tempo que não alcanço no frenesim dos dias
consomem as partículas da obscura procura.
Sei agora do tempo que me espera
da dualidade inatingível que me assola o corpo da
a alma,a lonjura de cada espaço..
A beleza de um olhar firme e cativante
profecias escritas no olhar que indicam os caminhos a seguir
na complexidade das horas
e das escolhas diante dos cruzamentos ...
Contemplo o mundo e pergunto
Que beleza haverá num campo solitário de papoilas?
São Gonçalves.
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