O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 26 de agosto de 2012

Diante de mim a vida na sua múltipla complexidade

na sua dualidade intrínseca,entre a luta do corpo,da alma

entre a musicalidade da luz e o silêncio das sombras.

Percorro caminhos,atalhos ,cruzamentos onde me procuro
...

encruzilhadas sombrias onde as palavras florescem.


Voraz o o tempo que passa por mim

odores de flores plantadas à margem de um sonho

imagens desfocadas de um tempo que agora vejo mais nítido.

Insana esta procura no silencio dos dias

na profundidade das horas

nos enigmas da obscura imensidão da mundo.



Odores que me chegam das entranhas do terra

a beleza de tudo desabrochando como uma flor

na primavera

rosas,cedros ,jasmins...lilases

marcas de um tempo que não alcanço no frenesim dos dias

consomem as partículas da obscura procura.



Sei agora do tempo que me espera

da dualidade inatingível que me assola o corpo da

a alma,a lonjura de cada espaço..

A beleza de um olhar firme e cativante

profecias escritas no olhar que indicam os caminhos a seguir

na complexidade das horas

e das escolhas diante dos cruzamentos ...



Contemplo o mundo e pergunto

Que beleza haverá num campo solitário de papoilas?

São Gonçalves.

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