O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Percorro a história de um tempo antigo
barcos navegando nas enseadas da memória
no sentido crepúsculo dourado
na infinita distancia entre o céu
...
o mar e a terra.
A cidade que me viu nascer
adormece num lençol branco
e as gaivotas ainda planam
entre o infinito horizonte
e a paisagem lagunar...
Brancas nas madrugadas
são douradas as lezirias
neste fim de tarde
e o silêncio instala-se
nos caudais serenos da ria.
A cidade adormece,a brisa fina
é agora um véu cobrindo os sons
ocultando os medos.
Já não me pertence
os caudais que me viram nascer
são portos d'abrigo
esperando novas rotas
na densa bruma
da memória.


São Gonçalves.

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