Guardei - te junto a mim num descampado virado para o mar.
Fiz do desalento uma porta virada para o mar, salguei os lábios com o teu nome, gravei no coração a palavra proibida. ...
Arrancaram-me aos poucos a alegria,
E eu inventei -te em manhãs submersas de desespero,
O medo, sim o medo que se refletia no espelho dos meus olhos, era apenas a ponte por onde eu podia atravessar.
Na confusão dos dias, reinvento o presente num desflorar de pântanos luminosos e estéreis.
São Gonçalves.
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