Este ano não há natal, a casa da memória, o lugar mágico dos natais da infância, acorda todos os dias de cinzento e bruma.
Desabitado o quarto e a sala, as camélias já não florescem, nem os jarros por baixo da janela alegram a viela com sua alvura singela.
Há no centro de casa a dor permanente da ausência, sombras, vultos,memórias a habitar o espaço.
A casa da memória perdeu o mistério do natal.
São Gonçalves.
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