São claras as águas quando abraço as novas rotas.
Sinto, respiro a imensidão das vagas, a profundidade do ventre, a escuridão do vazio.
Os ventos calmos sopram favoráveis num ar de nevoeiros líquidos.
Aqui sou mulher, ave migratória à procura de ninho.
Nesta era, morro e renasco no equinócio de inverno.
Faço do espaço um templo de hibernação.
Almejo o voo suave das madrugadas, o renascimento gritante da primavera.
São Gonçalves.
01/01/16
Noto nesta escrita uma outra São Gonçalves.
ResponderEliminarEstou a gostar,um outro voo na descoberta destas palavras.