De olhar penetrante
Que nos seca os lábios
a pele gasta
pelas horas marcadas
por fantasmas de
sombras discretas
... e um relógio parado
no seu interior…
a solidão transfigurada
as multidões de espíritos
em seu redor
e as gravuras coladas
aos muros
deixadas por várias vidas,
alentos
cinzentos e gastos...
sinto-me disforme enquanto
contemplo o mundo
altero-me em ansiedades
paletas que percorro
as cores que nunca toquei
mas senti de longe
as mesmas que ainda me visitam
e ridicularizam a demência
das noites mal dormidas
numa sequência
que me é familiar
falam de humanidades e naturezas
na fragilidade singular
das palavras...
que se soltam sem pedir…
São Gonçalves / Jc Patrão
Que nos seca os lábios
a pele gasta
pelas horas marcadas
por fantasmas de
sombras discretas
... e um relógio parado
no seu interior…
a solidão transfigurada
as multidões de espíritos
em seu redor
e as gravuras coladas
aos muros
deixadas por várias vidas,
alentos
cinzentos e gastos...
sinto-me disforme enquanto
contemplo o mundo
altero-me em ansiedades
paletas que percorro
as cores que nunca toquei
mas senti de longe
as mesmas que ainda me visitam
e ridicularizam a demência
das noites mal dormidas
numa sequência
que me é familiar
falam de humanidades e naturezas
na fragilidade singular
das palavras...
que se soltam sem pedir…
São Gonçalves / Jc Patrão