Lágrimas.
...
De braços caídos
no desconforto do inverno
o frio,brisa gelada
assobiando no espaço
despido o corpo franzino
agitado pela dor.
Já não ouve
já não sente
chora apenas
a fragilidade imposta.
Ah! frágil o equilíbrio
Ah! Forte os nervos
com que enfrentas
as tempestades
os medos.
De tempos a tempos
o sol ainda brilha
as lágrimas secam
no conforto do descanso.
E de novo o vento norte
a geada abrupta
o desiquilibrio
o frio no corpo
E a primavera tão longe
e a esperança vigiando
no brilho das lágrimas.
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