O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 24 de junho de 2012

Do livro Como um rio/comme un fleuve
12 maio 2012.Editora Pastelaria Estudios.

As margens abraçam as vestes lavradas

a terra grita silêncios

escondidos

num rio de serenatas orquestradas

pelas batutas de um impulso genuíno.

Das correntes serenas

águas repousadas

em leitos calmos

na candura das manhãs

E da ternura

as pontes erguidas

caminhos de sonhos

ousadia dos poetas

equilíbrio fugaz

barcos à deriva

em águas agitadas

O pensamento

e no fim da utopia

a realidade sonhada

é o concretizar de verdades.

Com a mão de um sentido

a procura do descanso

em abraços análogos

pleno companheirismo…

Impulsiona ao novo sonho

num acordar de auroras

a paz desejada

em esplendor

descansando das lutas

serenas levadas

o espírito descansado

com o âmago em louvor…

das águas de um rio

cantando a paz

no nascer

em novas alvoradas.

São Gonçalves/Ana Ana Coelho




Les rives embrassent les vestes brodées

la terre crie des silences

cachés

dans un fleuve de sérénades orchestrées

par les baguettes d'un mouvement

unique des courants sereins

Eaux reposées

en lits tranquilles

dans la blancheur des matins.

Et de la tendresse

des ponts qui se lèvent

chemins de songes

audace des poètes

équilibre fugace

des bateaux

à la dérive

dans des eaux agitées.

La pensée

et à la fin de l’utopie

la réalité rêvée

est l’aboutissement de vérités

Avec la main d’un sentir

la quête du repos

en étreintes semblables

loyauté totale entre compagnons.

Donne corps à un nouveau rêve,

au réveil d'aurores

la paix désirée

dans toute la splendeur

se reposant des luttes

canaux aux eaux sereines

l’esprit reposé

le cœur en louanges…

des eaux d’un fleuve

chantant la paix

à la naissance

de nouvelles aurores.

São Gonçalves /Ana Coelho.



Sem comentários:

Enviar um comentário