É possível apenas tentar escrever apenas o sol,a luz ,a claridade das manhãs que vestem a primavera,mas o corpo é esta simbiose entre a sombra e a luz que se espelha para além de todo o querer.No espaço e no tempo percorrem-se alamed...as molhadas pelas chuvas da ultima tempestade.escorregadios os caminhos que seguram os passos,inseguros os gestos,trémulos na angustia que me cercam as incertezas.
Pudesse apenas vestir-me de cores claras,alterar a mente em significações inventadas. Mas o tempo é esta duvida constante e permanente.Caminho nas veredas escuras,sou muitas vezes sombra que se esquece por entre as gotas da chuva,esperando o primeiros raios de sol da manhã.
Temo as certezas afiadas na ponta da língua ,de quem apenas vê o que o sol ainda quer mostrar,são luzes demasiado brilhantes ,demasiado perfeitas,cores da humanidade espreitando significados soberanos de seres escondidos na sua própria realidade.Não quero a perfeição das coisas inúteis,admito erros antigos,mas caminho em frente deixando-os evaporar na grandeza do universo.
Caminho este caminho de palavras inseguras que por vezes os dedos ainda temem em desbravar.Sou filha da terra ,das estações,sou filha da dor do desalento.
Pudesse ainda que sem vontade subir os leitos dos rios de cores duvidosas, matizes aromatizadas de alfazema e lilases ,enganosas quimeras esperando o primeiro conquistador.Pudesse ser musa perfeita ,divindade mitológica onde o erro é palavra ausente do dicionário dos mundos paralelos.
Sou muitas vezes a escuridão que me veste as noites,os tons da espiritualidade,aquecem-me o corpo e acalmam a alma apenas em breves instantes,onde me sinto calma e serena neste dedilhar de palavras arrancadas ao universo que trago no peito.
Já nem sei se a vida me embala nas manhãs claras,e a esperança renasce no corpo cansado,ou se me iludo num mundo onde apenas traspareçe a palavra perfeição.
Quando eu sou apenas esta amalgama de contradições entre o sol e a sombra,entre a luz e a escuridão.
São Gonçalves.
Pudesse apenas vestir-me de cores claras,alterar a mente em significações inventadas. Mas o tempo é esta duvida constante e permanente.Caminho nas veredas escuras,sou muitas vezes sombra que se esquece por entre as gotas da chuva,esperando o primeiros raios de sol da manhã.
Temo as certezas afiadas na ponta da língua ,de quem apenas vê o que o sol ainda quer mostrar,são luzes demasiado brilhantes ,demasiado perfeitas,cores da humanidade espreitando significados soberanos de seres escondidos na sua própria realidade.Não quero a perfeição das coisas inúteis,admito erros antigos,mas caminho em frente deixando-os evaporar na grandeza do universo.
Caminho este caminho de palavras inseguras que por vezes os dedos ainda temem em desbravar.Sou filha da terra ,das estações,sou filha da dor do desalento.
Pudesse ainda que sem vontade subir os leitos dos rios de cores duvidosas, matizes aromatizadas de alfazema e lilases ,enganosas quimeras esperando o primeiro conquistador.Pudesse ser musa perfeita ,divindade mitológica onde o erro é palavra ausente do dicionário dos mundos paralelos.
Sou muitas vezes a escuridão que me veste as noites,os tons da espiritualidade,aquecem-me o corpo e acalmam a alma apenas em breves instantes,onde me sinto calma e serena neste dedilhar de palavras arrancadas ao universo que trago no peito.
Já nem sei se a vida me embala nas manhãs claras,e a esperança renasce no corpo cansado,ou se me iludo num mundo onde apenas traspareçe a palavra perfeição.
Quando eu sou apenas esta amalgama de contradições entre o sol e a sombra,entre a luz e a escuridão.
São Gonçalves.
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