Afasto-me dos ruídos do mundo
no silêncio do deserto
na imensidão dourada
... das areias quentes
matar a sede de palavras.
De rosto escondido
parto....
e caminho nas linhas
de um livro escrito
por ti...por mim...
Não ouço os sons do mundo
sou apenas eu
neste deserto
de vidas humanas...
A brisa acaricia-me
o corpo
são brancas
as sedas que me
cobrem a pele
mas é de mundo
que alimento a alma
neste deserto
de areias douradas
nesta solidão
de mundo.
Não tenho sede
tenho-te a ti
por inteiro
as palavras
alquimia das lezirias
sem nome
alimento místico
que me sacia a fome.
São Gonçalves.
O silencioso canto das aves migratórias
domingo, 29 de julho de 2012
Nas paredes brancas,imaculadas
jorram lágrimas ,lembranças
...
arrastadas nas mãos,na alma
pedaços negros ,retalhos
tecidos de corpo rasgado
colado ao ser...
Terra queimada,cinzas espalhadas
alimentando o terreno
poisio esperando a primavera
na estação fria,restos de palavras
restos de nada aguardando
mãos delicadas...
Nas paredes brancas..caiadas
brotam sentimentos,desejos
do útero ainda virgem
a vida jorrando,deslizando
nas fendas abertas ,força viva
gritando a vontade
sangue vivo fervilhando
jorrando a força imensa
de renascer...
São Gonçalves.
jorram lágrimas ,lembranças
...
arrastadas nas mãos,na alma
pedaços negros ,retalhos
tecidos de corpo rasgado
colado ao ser...
Terra queimada,cinzas espalhadas
alimentando o terreno
poisio esperando a primavera
na estação fria,restos de palavras
restos de nada aguardando
mãos delicadas...
Nas paredes brancas..caiadas
brotam sentimentos,desejos
do útero ainda virgem
a vida jorrando,deslizando
nas fendas abertas ,força viva
gritando a vontade
sangue vivo fervilhando
jorrando a força imensa
de renascer...
São Gonçalves.
Frágeis as vagas
que se atiram
no abismo escuro
das noites de insónia
ondas silênciosas
perdidas entre a dor
e a vontade de acordar
Frágeis os fios
subtilidade transcendental
que nos une ao universo
Cores suaves ou vivas
condutores de sentimentos
gestos guardados
linhas rectas
ou obliquas
traçadas em oceanos
sublinhando a cor da noite
nas vagas gigantescas
agitando as emoções.
Frágil o som do mar
que de longe nos chega
ao coração
e a luta entre as forças
da natureza
em constante turbilhãoFrágeis os fios
subtil idade transcendental
que nos une ao universo
Cores suaves ou vivas
condutores de sentimentos
gestos guardados
linhas rectas
ou obliquas
traçadas em oceanos
sublinhando a cor da noite
nas vagas gigantescas
agitando as emoções.
Frágeis os sonhos
na claridade da manhã
que antecede
um novo renascer.
São Gonçalves.
que se atiram
no abismo escuro
das noites de insónia
ondas silênciosas
perdidas entre a dor
e a vontade de acordar
Frágeis os fios
subtilidade transcendental
que nos une ao universo
Cores suaves ou vivas
condutores de sentimentos
gestos guardados
linhas rectas
ou obliquas
traçadas em oceanos
sublinhando a cor da noite
nas vagas gigantescas
agitando as emoções.
Frágil o som do mar
que de longe nos chega
ao coração
e a luta entre as forças
da natureza
em constante turbilhãoFrágeis os fios
subtil idade transcendental
que nos une ao universo
Cores suaves ou vivas
condutores de sentimentos
gestos guardados
linhas rectas
ou obliquas
traçadas em oceanos
sublinhando a cor da noite
nas vagas gigantescas
agitando as emoções.
Frágeis os sonhos
na claridade da manhã
que antecede
um novo renascer.
São Gonçalves.
Das cores.
A luz da lua
desce em cascata
... de luz e de sombras
embrenha-se no escuro da noite
do abismo penetrante....
São caricias suaves
nas mãos quentes
de um amante.
São rubras
as cores de um amor disperso
salpicando aqui e ali
um peito sedento
são fios de esperança
atravessando os sonhos
as quimeras adormecidas
nas telas de um pintor
marcadas com as eternas
cores do tempo.
E dos espelhos
onde minh'alma se perde
em nuances de luz e sombras
há sempre laços de fios dourados
cores de paz,lencois de esperança
onde o ser s'estende.
São Gonçalves
A luz da lua
desce em cascata
... de luz e de sombras
embrenha-se no escuro da noite
do abismo penetrante....
São caricias suaves
nas mãos quentes
de um amante.
São rubras
as cores de um amor disperso
salpicando aqui e ali
um peito sedento
são fios de esperança
atravessando os sonhos
as quimeras adormecidas
nas telas de um pintor
marcadas com as eternas
cores do tempo.
E dos espelhos
onde minh'alma se perde
em nuances de luz e sombras
há sempre laços de fios dourados
cores de paz,lencois de esperança
onde o ser s'estende.
São Gonçalves
Estranhamente me escondo
... em vestes cinza
estranhamente me calo
me cinjo aos murmúrios
ao silêncio transfigurado
dos muros caiados
brancos,brancos
os vultos enamorados
os segredos desvendados
os sons,os riscos
...rasgados...
o mundo esquecido.
Cantas-me uma nova melodia
ofereces-me os gestos
caricias inundadas de desejo.
Estranhamente me ofereces
os traços da vida.
São Gonçalves.
... em vestes cinza
estranhamente me calo
me cinjo aos murmúrios
ao silêncio transfigurado
dos muros caiados
brancos,brancos
os vultos enamorados
os segredos desvendados
os sons,os riscos
...rasgados...
o mundo esquecido.
Cantas-me uma nova melodia
ofereces-me os gestos
caricias inundadas de desejo.
Estranhamente me ofereces
os traços da vida.
São Gonçalves.
domingo, 22 de julho de 2012
Clareira
... Minh' alma clareira
de brancas neves
agita-se em remoinhos.
De luzes cintilantes
São flocos de paz
dispersos em campos.
Sementeiras...
de folhas secas
de razão juncadas.
Minh' alma clareira
de sonhos em sintonia
sopram os ventos.
Brancas neves
em remoinhos
silêncios de um lamento.
São Gonçalves.
... Minh' alma clareira
de brancas neves
agita-se em remoinhos.
De luzes cintilantes
São flocos de paz
dispersos em campos.
Sementeiras...
de folhas secas
de razão juncadas.
Minh' alma clareira
de sonhos em sintonia
sopram os ventos.
Brancas neves
em remoinhos
silêncios de um lamento.
São Gonçalves.
Rasgar a noite
...
Rasgo a noite em compassos desmedidos
deito-me em céus pintados de preto
mesclado de luzes
portadores de esperanças novas
e viajo para lá do sonho
de ser barco a deriva
mastros erigidos ao alto
navegando num tempo
de certezas ausentes
Brancas as velas
bailando a contra senso do tempo.
Faço-me ao mar sereno e calmo
e ensaio novas tonalidades.
Rasgo a noite em cores vivas
apesar do corpo cansado
a alma inscreve-se no momento
em cores laranja
contraste forte que renasce
na noite.
Esperançosas as madrugadas
quando acordo vestida
de emoções novas.
São Gonçalves
...
Rasgo a noite em compassos desmedidos
deito-me em céus pintados de preto
mesclado de luzes
portadores de esperanças novas
e viajo para lá do sonho
de ser barco a deriva
mastros erigidos ao alto
navegando num tempo
de certezas ausentes
Brancas as velas
bailando a contra senso do tempo.
Faço-me ao mar sereno e calmo
e ensaio novas tonalidades.
Rasgo a noite em cores vivas
apesar do corpo cansado
a alma inscreve-se no momento
em cores laranja
contraste forte que renasce
na noite.
Esperançosas as madrugadas
quando acordo vestida
de emoções novas.
São Gonçalves
Extravagantes as paisagens que se perdem no profundo oceano dos meus olhos.
E eu mergulho neste mar, procuro por mim,pela vida que já vivi, no espaço, nos muros, nas janelas abertas a uma nova luz...
Sou este imenso mundo, esta casa , esta rua, a passerelle em tons azul.Meta de vidas, silhuetas pairando no espaço sideral.
...
Misturo-me com elas ,e mesmo que pareçam sombras distantes sobrepostas no meu corpo frágil, sei que são apenas memórias de um tempo que já vivi,ou talvez que ainda tenha para viver.Mas outras, a escuridão das incertezas e o vaguear das sombras nas noites de insónia.
As vezes são figuras presentes amparando os dias e a vontade de ser ...
Sobrepõe-se no meu corpo ,a luz, a sombra e o espanto de me rever nelas na luz do dia e na escuridão da noite.
Entre a luz e a sombra caminho, no refugio do tempo,nas possibilidades de um tempo próximo...o Futuro.
Nas cores da alma.este mar,este céu,este azul percorrendo as palavras e a vontade de se fundir nelas e ser apenas o pensamento a vaguear nos elementos da natureza.
Fluir na claridade dos meu olhar ...
Esquecer as palavras que rejeitam a minha vontade de ser e de estar neste mundo, libertar no imenso azul as contrariedades do tempo presente.
O cansaço das palavras inúteis.
Olhar o horizonte e ser apenas ....miragem....
São Gonçalves.
In "As sombras da Luz"
(a publicar)
E eu mergulho neste mar, procuro por mim,pela vida que já vivi, no espaço, nos muros, nas janelas abertas a uma nova luz...
Sou este imenso mundo, esta casa , esta rua, a passerelle em tons azul.Meta de vidas, silhuetas pairando no espaço sideral.
...
Misturo-me com elas ,e mesmo que pareçam sombras distantes sobrepostas no meu corpo frágil, sei que são apenas memórias de um tempo que já vivi,ou talvez que ainda tenha para viver.Mas outras, a escuridão das incertezas e o vaguear das sombras nas noites de insónia.
As vezes são figuras presentes amparando os dias e a vontade de ser ...
Sobrepõe-se no meu corpo ,a luz, a sombra e o espanto de me rever nelas na luz do dia e na escuridão da noite.
Entre a luz e a sombra caminho, no refugio do tempo,nas possibilidades de um tempo próximo...o Futuro.
Nas cores da alma.este mar,este céu,este azul percorrendo as palavras e a vontade de se fundir nelas e ser apenas o pensamento a vaguear nos elementos da natureza.
Fluir na claridade dos meu olhar ...
Esquecer as palavras que rejeitam a minha vontade de ser e de estar neste mundo, libertar no imenso azul as contrariedades do tempo presente.
O cansaço das palavras inúteis.
Olhar o horizonte e ser apenas ....miragem....
São Gonçalves.
In "As sombras da Luz"
(a publicar)
Ainda me revejo nas faces escondidas dos muros,no silêncio de uma pálida flor que trago suspensa pelos cabelos.
Dos gestos aniquilados num olhar que desmente toda a coragem de vencer,mas eu continuo a desbravar os d...ias com coragem.
Talvez me esqueça das tormentas,dos dias em que nada tinha para oferecer,no silêncio das palavras,nesses dias ainda podia sentir a timidez dos gestos naquele meu olhar inocente.
São Gonçalves.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Oiço os sons do mundo
o sussurrar de vento,devagar
mas nada vejo.
...
Traço os tons da vida
em folhas de papel branco,imaculado
a alma fragmentada
os gestos codificados,mudos
os sons do mundo
melodias primaveris ,suaves
preenchendo os dias.
Ausento-me,silenciosos os passoso sussurrar de vento,devagar
mas nada vejo.
...
Traço os tons da vida
em folhas de papel branco,imaculado
a alma fragmentada
os gestos codificados,mudos
os sons do mundo
melodias primaveris ,suaves
preenchendo os dias.
e desejo voltar.
Os meus pés ainda clamam
novos caminhos
mas é de silêncios
que visto os passos,parados
e adio o confronto,subtil
nos espaços em branco
de uma nova metáfora
a descodificar.
São Gonçalves
Pelas ruas escuras, a sombra
... calada e fria do tempo
vultos invisíveis...
contemplam as frinchas
espaços abertos,entre a paredes
nuas e escuras,
o céu azul,a esperança algures
entre o tempo e o vento
que sopra mansinho.
E o corpo já gasto
rende-se aos sussurros
do compasso do relógio.
Entre a sombra e a luz
o céu abraça o olhar
na mansidão dos dias
sem horas.
São Gonçalves
... calada e fria do tempo
vultos invisíveis...
contemplam as frinchas
espaços abertos,entre a paredes
nuas e escuras,
o céu azul,a esperança algures
entre o tempo e o vento
que sopra mansinho.
E o corpo já gasto
rende-se aos sussurros
do compasso do relógio.
Entre a sombra e a luz
o céu abraça o olhar
na mansidão dos dias
sem horas.
São Gonçalves
Inesperado o silêncio que se abate sobre as palavras
o corpo cansado,desejos ocultos de libertação
Ofereci-o aos Deuses ,em preces anunciadas
...
oferenda de palavras,escritas em papiros
que agora se revelam...orações...gestos
simbioses perfeitas entre o sagrado e o profano.
Sagradas as orações,as palavras
arrancadas ao fundo de todos os temores
profanos os gestos,invisíveis e ausentes de sensatez.
Insólito este desejo de escuridãoo corpo cansado,desejos ocultos de libertação
Ofereci-o aos Deuses ,em preces anunciadas
...
oferenda de palavras,escritas em papiros
que agora se revelam...orações...gestos
simbioses perfeitas entre o sagrado e o profano.
Sagradas as orações,as palavras
arrancadas ao fundo de todos os temores
profanos os gestos,invisíveis e ausentes de sensatez.
inesplicavel esta ânsia de solidão.
Não quero,não desejo
ofuscar.me nas luzes intensas
que de repente se abateram sobre mim
exponde-me o corpo,a alma,os sentidos.
Não sei de onde vem este fascínio
esta vontade inata de ser de novo
uma figura apenas na escuridão
apenas sei de querer ser sombra
entre o sonho e a realidade.
São Gonçalves.
As vezes sentia-se assim uma luz fosca de fim de tarde a cavalgar por entre os troncos,gigantes avassaladores,impedindo a claridade de circular.
Não eram os dias que eram cinzentos,era vida ,a teimosa corrida do tempo a ar...rancar-lhe dos olhos a coragem.
Nestes fim de tarde,sentia-se exausta.Ah,se ao menos pudesse arrancar de dentro de si a coragem dos dias quentes de sol.
A vivacidade das plantas quando brotam a terra nas longas manhãs de primavera.Não sentia a estação das chuvas a aproximar-se,não,,as longas tardes ainda a embalavam naquela ternura temperada ,e o olhar apesar de cansado ainda brilhava...
Sentia as sombras apoderar-se de mansinho do corpo,da mente,afastava-as,mas elas ali estavam imperativas austeras...impiedosas.
Com passos lentos corria por entre o passado ,o presente ,e o futuro,as vezes nem estas frinchas luminosas resgatadas das clareiras serviam para lhe alegrar o rosto...e lutava.....lutava numa luta desigual...e no fim,exausta ,olhava o céu....os raios cintilantes...e caminhava....
Não eram os dias que eram cinzentos,era vida ,a teimosa corrida do tempo a ar...rancar-lhe dos olhos a coragem.
Nestes fim de tarde,sentia-se exausta.Ah,se ao menos pudesse arrancar de dentro de si a coragem dos dias quentes de sol.
A vivacidade das plantas quando brotam a terra nas longas manhãs de primavera.Não sentia a estação das chuvas a aproximar-se,não,,as longas tardes ainda a embalavam naquela ternura temperada ,e o olhar apesar de cansado ainda brilhava...
Sentia as sombras apoderar-se de mansinho do corpo,da mente,afastava-as,mas elas ali estavam imperativas austeras...impiedosas.
Com passos lentos corria por entre o passado ,o presente ,e o futuro,as vezes nem estas frinchas luminosas resgatadas das clareiras serviam para lhe alegrar o rosto...e lutava.....lutava numa luta desigual...e no fim,exausta ,olhava o céu....os raios cintilantes...e caminhava....
domingo, 15 de julho de 2012
Bebo a vida e lanço flores
contemplo o mundo deste lado
no interior do meu corpo
... na minha alma silenciada.
Observo o mundo
na nudez pacifica
transfigurada em quimeras
sonhos de profecias enamoradas
que em mim andam bailando
com meus gestos de ondas calmas
nas minhas mãos a vida e os sonhos
nos meus braços o infinito da hora deslumbrada
no olhar trago o luar e tu o sol...
Enfeito o cabelo de pérolas
abato a nostalgia
com cálices de palavras,e
fico há tua espera para formarmos
a lua ,o sol
as paredes e as casas
bordados de poesia
esculturas românticas
esculpidas nas cidades austeras
e nelas desenhamos sentires
almas peregrinas na desordem do universo
ou apenas
um pedaço de paisagem que o sol bordou em tons
de azul.
(M.N.S.S ) -São Gonçalves.
contemplo o mundo deste lado
no interior do meu corpo
... na minha alma silenciada.
Observo o mundo
na nudez pacifica
transfigurada em quimeras
sonhos de profecias enamoradas
que em mim andam bailando
com meus gestos de ondas calmas
nas minhas mãos a vida e os sonhos
nos meus braços o infinito da hora deslumbrada
no olhar trago o luar e tu o sol...
Enfeito o cabelo de pérolas
abato a nostalgia
com cálices de palavras,e
fico há tua espera para formarmos
a lua ,o sol
as paredes e as casas
bordados de poesia
esculturas românticas
esculpidas nas cidades austeras
e nelas desenhamos sentires
almas peregrinas na desordem do universo
ou apenas
um pedaço de paisagem que o sol bordou em tons
de azul.
(M.N.S.S ) -São Gonçalves.
Traçam-se nas distancias obliquas
esperanças de vida ,a coragem
a ternura estampada
um olhar doce e terno
escrevem-se no tempo
palavras ...
símbolos de coragem
onde te eternizas
a grandeza de uma alma
pura.
Olho-te ,a tua fragilidade
transformação metafórica da grandeza
que carregas na alma
as flores são belas
ou será a a luz do teu olhar
que as ilumina ?
Sinto-te na tua grandeza
malmequeres brancos ajeitam-se
as formas do teu rosto
é primavera na estação e no teu corpo
e o sol ilumina o teu olhar
o teu sorriso de menina
a ternura ofuscando a beleza
natural dos dias.
oiço o teu sorriso critalino
o mundo ainda carrega
sentimentos nobres
abraçam-se em palavras
livros escritos
dispersam-se no mundo
e a esperança
conjuga-se
num amanhã melhor.
São Gonçalves.
esperanças de vida ,a coragem
a ternura estampada
um olhar doce e terno
escrevem-se no tempo
palavras ...
símbolos de coragem
onde te eternizas
a grandeza de uma alma
pura.
Olho-te ,a tua fragilidade
transformação metafórica da grandeza
que carregas na alma
as flores são belas
ou será a a luz do teu olhar
que as ilumina ?
Sinto-te na tua grandeza
malmequeres brancos ajeitam-se
as formas do teu rosto
é primavera na estação e no teu corpo
e o sol ilumina o teu olhar
o teu sorriso de menina
a ternura ofuscando a beleza
natural dos dias.
oiço o teu sorriso critalino
o mundo ainda carrega
sentimentos nobres
abraçam-se em palavras
livros escritos
dispersam-se no mundo
e a esperança
conjuga-se
num amanhã melhor.
São Gonçalves.
Victórias
Há num espaço vazio
...
vultos
sombras
seres que se cruzam
na imensidão
...das arterias...
cidades vibrantes
de cores
sentidosruidos
gemidos
vozes que se agigantam
cantam
rezam
mão erguidas
...aos céus...
a ternura
a candura
a vitória
que se agita
no coração
de uma cidade
espaço
vazio
que palpita.
São Gonçalves.
Há num espaço vazio
...
vultos
sombras
seres que se cruzam
na imensidão
...das arterias...
cidades vibrantes
de cores
sentidosruidos
gemidos
vozes que se agigantam
cantam
rezam
mão erguidas
...aos céus...
a ternura
a candura
a vitória
que se agita
no coração
de uma cidade
espaço
vazio
que palpita.
São Gonçalves.
Sentimentos dispersos.
fragmentos de roupas
...
rasgadas pelo chão
pedaços de sentimentos
dispersos entrelaçados..
na justa medida
do querer e da razão
São cores ...
pigmentos de amores perdidos
e o branco que me traz a paz
ao meu olhar
espelho do nosso amor
perdido nas vagas do verbo
Amar.
São Gonçalves.
fragmentos de roupas
...
rasgadas pelo chão
pedaços de sentimentos
dispersos entrelaçados..
na justa medida
do querer e da razão
São cores ...
pigmentos de amores perdidos
e o branco que me traz a paz
ao meu olhar
espelho do nosso amor
perdido nas vagas do verbo
Amar.
São Gonçalves.
O ventre da terra
Soltam-se
... os ventos do ventre da terra
rasga-se as entranhas
a vida renascendo
a cada estação
laivos de Ser
...esvoaçantes...
Vibrando em chamas
no ventre do mundo
os sonhos
semeados
na terra lavrada
e as cores
da primavera
já se misturam
na tela da vida
e na estação do outono
colhem-se
frutos do amor
da alma
renascida.
São Gonçalves
Soltam-se
... os ventos do ventre da terra
rasga-se as entranhas
a vida renascendo
a cada estação
laivos de Ser
...esvoaçantes...
Vibrando em chamas
no ventre do mundo
os sonhos
semeados
na terra lavrada
e as cores
da primavera
já se misturam
na tela da vida
e na estação do outono
colhem-se
frutos do amor
da alma
renascida.
São Gonçalves
domingo, 8 de julho de 2012
Renasço do ventre da terra em barro moldado
nas formas do meu corpo
ergo-me em pedaços amassados nas tuas mãos
fragmentos ocres, vestidos remendados
cerzidos no tear do maior artesão.
Ergo-me devagar nas lezirias douradas
trigais imaculados trazendo no ventre a razão
Desfaço-me aos poucos do negro dos meus olhos
e do peso antigo das memorias já gastas e esquecidas.
O meu corpo já não é o templo onde te entregavas em rituais
de oferendas imaculadas.
As noites deixaram para traz as sombras
vestígios de lágrimas derramadas em cálices de loucura.
Agora apenas me visto do dourado
dos campos onde descanso o meu olhar
e do céu vejo cair véus de finas sedas,
brancas,imaculadas
invento um novo ritmo
de cores e matizes
e no luar das manhãs de primavera
desperto do sonho na ilusão
de me saber "Intemporal"
São Gonçalves
nas formas do meu corpo
ergo-me em pedaços amassados nas tuas mãos
fragmentos ocres, vestidos remendados
cerzidos no tear do maior artesão.
Ergo-me devagar nas lezirias douradas
trigais imaculados trazendo no ventre a razão
Desfaço-me aos poucos do negro dos meus olhos
e do peso antigo das memorias já gastas e esquecidas.
O meu corpo já não é o templo onde te entregavas em rituais
de oferendas imaculadas.
As noites deixaram para traz as sombras
vestígios de lágrimas derramadas em cálices de loucura.
Agora apenas me visto do dourado
dos campos onde descanso o meu olhar
e do céu vejo cair véus de finas sedas,
brancas,imaculadas
invento um novo ritmo
de cores e matizes
e no luar das manhãs de primavera
desperto do sonho na ilusão
de me saber "Intemporal"
São Gonçalves
Chegava assim devagar ,sem pressas,sem palavras
sentava-se,e contemplava a beleza azul
a paz transformadora e redentora
...
de um templo azul...
Mundos aquáticos,mudos
figuras gravadas pelas mãos místicas
de um pintor enamorado de silêncios
E meditava ,orações silenciosas
transformadoras ...
Viagens trascendentais ao mundo sensorial
ao profundo significado do silêncio
Caminhos traçados na subtil viagem
da luz e da sombra
e inundava-se de paz..
Deixava o corpo vaguear na pequenez sentava-se,e contemplava a beleza azul
a paz transformadora e redentora
...
de um templo azul...
Mundos aquáticos,mudos
figuras gravadas pelas mãos místicas
de um pintor enamorado de silêncios
E meditava ,orações silenciosas
transformadoras ...
Viagens trascendentais ao mundo sensorial
ao profundo significado do silêncio
Caminhos traçados na subtil viagem
da luz e da sombra
e inundava-se de paz..
do templo amplificado na mente
num desejo hipnótico de redenção
Partilhado o corpo e o espírito
desejos confusos de libertação
entre o sagrado e o profano
e a lucidez profunda banhada na luz imensa
catalogada nas ondas
de um templo erigido,vitrais de cobalto
rasgado...esculpido...na profundidade
de centros gravitaçionais perdidos
altares preciosos,safira extraída da gema
na cordilheira dos oceanos.
São Gonçalves.
No corpo do poema vesti palavras novas
soberana a vontade de renascer nas cores
telas pintadas na solidão das noites
na magia das madrugadas silenciosas.
... Tracei cada palavra no compasso da vida
cores simbólicas de ser...,sentir...amar
Renovação d'alma a cada cor ,a cada símbolo
no ventre da terra,na essência pura do recomeço..
Atravessei vidas nas cores que freneticamente percorri
na senda das metáforas,um mundo aberto de sentires,
emoções...a alma em transformação preenchendo o vazio
rasgando a escura noite,o desalento ..
.
E da cor ocre da terra renasceram esperanças novas
negros os sentimentos ou apenas a noite esperando
o clarear da madrugada .
Entre azuis e turquesas a alma revela-se em mares...
oceanos de novas promessas cavalgando na timidez do azul
a vida renascendo aos poucos num esboço traçado
no turquesa do fundo do oceano.
Desci ao fundo da tela ,procurei a essência escondida
entre o branco ainda virgem ou o vermelho do magma efervestente
e as cores metodicamente colocadas
pelas mãos do artista.
Percorri mundos,construi cidades imaginarias
no espaço da cor e na liberdade da palavra sentida
Transfigurada na pela e na alma,a dor rasgada
revisitada,na cor que nos leva à reconstrução.
Visitei ilhas de mares claros e belos
onde repousei o olhar na paz do azul do céu
na pacificadora vertigem do turquesa
espelhos d' alma que elevam o pensamento.
Na metamorfose mística entre a cor e a palavra
simbiose perfeita de dois seres em sintonia
marcou-se o tempo e o espaço na arte
serrou-se laços escondidos nos mistérios terrenos
constroiu-se promessas,a vida em movimento
pintou-se em cores e em palavras
Esperança.....Amor....Ternura.....Libertação...
São Gonçalves.
soberana a vontade de renascer nas cores
telas pintadas na solidão das noites
na magia das madrugadas silenciosas.
... Tracei cada palavra no compasso da vida
cores simbólicas de ser...,sentir...amar
Renovação d'alma a cada cor ,a cada símbolo
no ventre da terra,na essência pura do recomeço..
Atravessei vidas nas cores que freneticamente percorri
na senda das metáforas,um mundo aberto de sentires,
emoções...a alma em transformação preenchendo o vazio
rasgando a escura noite,o desalento ..
.
E da cor ocre da terra renasceram esperanças novas
negros os sentimentos ou apenas a noite esperando
o clarear da madrugada .
Entre azuis e turquesas a alma revela-se em mares...
oceanos de novas promessas cavalgando na timidez do azul
a vida renascendo aos poucos num esboço traçado
no turquesa do fundo do oceano.
Desci ao fundo da tela ,procurei a essência escondida
entre o branco ainda virgem ou o vermelho do magma efervestente
e as cores metodicamente colocadas
pelas mãos do artista.
Percorri mundos,construi cidades imaginarias
no espaço da cor e na liberdade da palavra sentida
Transfigurada na pela e na alma,a dor rasgada
revisitada,na cor que nos leva à reconstrução.
Visitei ilhas de mares claros e belos
onde repousei o olhar na paz do azul do céu
na pacificadora vertigem do turquesa
espelhos d' alma que elevam o pensamento.
Na metamorfose mística entre a cor e a palavra
simbiose perfeita de dois seres em sintonia
marcou-se o tempo e o espaço na arte
serrou-se laços escondidos nos mistérios terrenos
constroiu-se promessas,a vida em movimento
pintou-se em cores e em palavras
Esperança.....Amor....Ternura.....Libertação...
São Gonçalves.
sábado, 7 de julho de 2012
Soltou-se no tempo cristais de memorias
trazidos a tona pelas vagas
intensas,imensas,vertigino sas as madrugadas
...
cristalizadas em vitrais imaculados
Manufacturas do tempo
peças esculpidas na matéria
densa ,espelhos orgânicos de vida.
Rasgam-se pedaços de loucura
espelhada nas profundezas do mar
A ordem,traçada na desordem de um mar
revolto ,a claridade estampada
na timidez da noite
florescendo aos poucos no coração
das lembranças perdidas
As lágrimas soltam-se mansamentetrazidos a tona pelas vagas
intensas,imensas,vertigino
...
cristalizadas em vitrais imaculados
Manufacturas do tempo
peças esculpidas na matéria
densa ,espelhos orgânicos de vida.
Rasgam-se pedaços de loucura
espelhada nas profundezas do mar
A ordem,traçada na desordem de um mar
revolto ,a claridade estampada
na timidez da noite
florescendo aos poucos no coração
das lembranças perdidas
estrelas brilhantes ,cadentes
afastando a noite,aclarando o espírito
luz azul cavalgando
sobre ondas de incerteza
num céu azul turquesa.
Abraço o mar,as ondas
a imensidão do oceano brilhando
uma nova luz espreitando
e a grandeza do mar
ali tão perto.
São Gonçalves.
Traço o sonho no fundo do mar
janelas de luz abertas
na íris dos teus olhos
...
Turquesa o sonho,o fundo do mar
contemplo-te deste lado
as vagas ,a calmaria das ondas
e a doçura pincelada a verde
jardins flutuantes deslizando
no aconchego das ondas.
Lilás as vestes com que te cobres
nas noites de insónia
e acalmas os temores da noite
Turquesa a vida ,o infinito céu
e o toque subtil
sentimento discreto janelas de luz abertas
na íris dos teus olhos
...
Turquesa o sonho,o fundo do mar
contemplo-te deste lado
as vagas ,a calmaria das ondas
e a doçura pincelada a verde
jardins flutuantes deslizando
no aconchego das ondas.
Lilás as vestes com que te cobres
nas noites de insónia
e acalmas os temores da noite
Turquesa a vida ,o infinito céu
e o toque subtil
pigmento vermelho ,disperso
nas cores rubras
de um mar,enchente de promessas
de palavras sangrando
a vida.
São Gonçalves
Turqueza o mar
...
De olhos semi-cerrados
entre as cores e a luz
escondo a escuridão
num recanto do olhar
deixo-me levar
pela luz ténue
turquesa,o mar.
Ilhas perdidas ao centro
vestidas da cor da terra
cobertas de véus
a esperança delicada
nas vagas algas.
Gravitam desejos novos
no coração do oceano
entre a melancolia
e a saudade.
São Gonçalves.
...
De olhos semi-cerrados
entre as cores e a luz
escondo a escuridão
num recanto do olhar
deixo-me levar
pela luz ténue
turquesa,o mar.
Ilhas perdidas ao centro
vestidas da cor da terra
cobertas de véus
a esperança delicada
nas vagas algas.
Gravitam desejos novos
no coração do oceano
entre a melancolia
e a saudade.
São Gonçalves.
Rasgam-se os infinitos mistérios do universo
num hemisfério a luz já desponta
num canto do mundo a manhã azulada
esconde a tristeza que ainda paira
pedaços de tristeza ,pedaços de sonhos
ocultos na porta da eternidade
agora entre-aberta à primavera.
Sobrevoo espaços infinitos
entre a rudeza do negro
e a luz que clama um novo despertar.
Acordo do torpor em templos
construídos na aridez da pedra escura
a esperança renasce devagar
na beleza escondida nas preces
que evoco a cada caminhar
na melodia da noite escura
promessas de um novo amanhecer...
Sentir o fundo do silêncio,e esta ausência de palavras
imagens construtoras de versos,de sonhos,de melodias
e olhar no fundo dos teus olhos,sentir o toque dos teus dedos
e encontrar neles a terra ,o mar o céu
a ilha onde posso repousar,a floresta rica e densa
...
o corpo do poema, a alma riscada nas cores que se juntam...
ora escuras como os dias cinzentos...ora claras como o brilho
incandescente de um olhar feliz...
Olhar as cores,o ventre amarelado, a esperança
...a paz que se ajusta ao brilho de uma pincelada veloz...
a luz e a sombra
brotar dos dedos o que se pensava perdido
a inspiração a palavra solta,a alma soletrada
as linhas renascentes de uma nova emoção.
São Gonçalves.
imagens construtoras de versos,de sonhos,de melodias
e olhar no fundo dos teus olhos,sentir o toque dos teus dedos
e encontrar neles a terra ,o mar o céu
a ilha onde posso repousar,a floresta rica e densa
...
o corpo do poema, a alma riscada nas cores que se juntam...
ora escuras como os dias cinzentos...ora claras como o brilho
incandescente de um olhar feliz...
Olhar as cores,o ventre amarelado, a esperança
...a paz que se ajusta ao brilho de uma pincelada veloz...
a luz e a sombra
brotar dos dedos o que se pensava perdido
a inspiração a palavra solta,a alma soletrada
as linhas renascentes de uma nova emoção.
São Gonçalves.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Não havia mais nada,apenas eu e a lua
e vontade de gritar a solidão do mundo
derramada nas gotas cristalinas
no âmbar da entrada da noite
...
no cântico de um pássaro
iludindo o silêncio ...
Tentei aprisionar um sonho
um cântico antigo,soletrado
desenhado nos cantos da lua...
Admirei-te mais uma vez
na memória inocente de minh'alma transparente...
São Gonçalves.
e vontade de gritar a solidão do mundo
derramada nas gotas cristalinas
no âmbar da entrada da noite
...
no cântico de um pássaro
iludindo o silêncio ...
Tentei aprisionar um sonho
um cântico antigo,soletrado
desenhado nos cantos da lua...
Admirei-te mais uma vez
na memória inocente de minh'alma transparente...
São Gonçalves.
Olho o futuro que parte de mim
na miragem de uma certeza,
inesperada a viagem
temerários os desejos involuntários
que se escondem na fragilidade dos passos
na conquista de tempestades e pousios …
...
Contemplo o mundo na aridez do deserto
na escuridão dos meus passos
neste templo de silêncios
e resgato das sombras
a imaginação inocente do mundo
que ainda irei descobrir...
O céu renova a cor das aves
que parecem fugir do seu ninho
sobrevoo-o na voz da noite
entre aromas e cores de um anjo
descanso do mundo ...
No momento que o vento me prova
e abraça forte no inesperado aproximar
da grandeza infinita que se move ,intenso
desse céu azul infinito...
Invicto ergo- me da copa das árvores
e vejo entrelaçado em nuvens
um mundo novo a renascer
gravitando em órbitas celestes
O reflexo vivido de uma alma
que ecoa versos
vulcão, moinho, chão, pedaço de mim...
No fundo do vale a real modificação
voa…digo…cria asas
rasga o mundo envelhecido
arranca das entranhas a coragem adormecida.
Segue para outra Cidade inóspita
abundantemente seguro...antes de terminar
tudo tem de começar...
Arcano Lilás&São Gonçalves.
na miragem de uma certeza,
inesperada a viagem
temerários os desejos involuntários
que se escondem na fragilidade dos passos
na conquista de tempestades e pousios …
...
Contemplo o mundo na aridez do deserto
na escuridão dos meus passos
neste templo de silêncios
e resgato das sombras
a imaginação inocente do mundo
que ainda irei descobrir...
O céu renova a cor das aves
que parecem fugir do seu ninho
sobrevoo-o na voz da noite
entre aromas e cores de um anjo
descanso do mundo ...
No momento que o vento me prova
e abraça forte no inesperado aproximar
da grandeza infinita que se move ,intenso
desse céu azul infinito...
Invicto ergo- me da copa das árvores
e vejo entrelaçado em nuvens
um mundo novo a renascer
gravitando em órbitas celestes
O reflexo vivido de uma alma
que ecoa versos
vulcão, moinho, chão, pedaço de mim...
No fundo do vale a real modificação
voa…digo…cria asas
rasga o mundo envelhecido
arranca das entranhas a coragem adormecida.
Segue para outra Cidade inóspita
abundantemente seguro...antes de terminar
tudo tem de começar...
Arcano Lilás&São Gonçalves.
domingo, 1 de julho de 2012
Rasgo a terra ainda fria,resquícios de um inverno longo
sem luz,sem alegria,cinzento o leito onde me aconchego
...
na interminitência do tempo .
A terra virgem lavrada,arada sob o signos das primeiras chuvas
o astro rei,vigia-me ainda timidamente nesta sonolência
onde ainda durmo ,sem saber a hora certa de despertar.
Aconchego-me de mansinho ao tempo,e sinto a brisa fresca
o vento beijando-me as primeiras manhãs em que vejo a luz.
e visto-me de verde na passagem das horas
a esperança erguida nos terrenos férteis da imaginação.
Contorno o corpo,os gestos,o olhar
giro a volta do sol,da luz intensa
que me beija nas primeiras manhãs quentes de verão
e contemplo a luz ,o sonho acordado
a cada manhã onde desperto
na elegância de mais um novo renascer.
São Gonçalves.
sem luz,sem alegria,cinzento o leito onde me aconchego
...
na interminitência do tempo .
A terra virgem lavrada,arada sob o signos das primeiras chuvas
o astro rei,vigia-me ainda timidamente nesta sonolência
onde ainda durmo ,sem saber a hora certa de despertar.
Aconchego-me de mansinho ao tempo,e sinto a brisa fresca
o vento beijando-me as primeiras manhãs em que vejo a luz.
e visto-me de verde na passagem das horas
a esperança erguida nos terrenos férteis da imaginação.
Contorno o corpo,os gestos,o olhar
giro a volta do sol,da luz intensa
que me beija nas primeiras manhãs quentes de verão
e contemplo a luz ,o sonho acordado
a cada manhã onde desperto
na elegância de mais um novo renascer.
São Gonçalves.
Mítico o desejo de construir um mundo novo,
lá no alto,Deuses velam pela terra
Divindades de uma era inexistente.
...
Correm-lhes lágrimas coloridas pela face
salpicando mundos perdidos
na imensidão do espaço
Contemplando uma imensa bola de cristal
planeiam a reconstrução de um velho planeta
E sopram cores exuberantes,
azul da cor do céu,do mar
lagos de esperança
lá no alto,Deuses velam pela terra
Divindades de uma era inexistente.
...
Correm-lhes lágrimas coloridas pela face
salpicando mundos perdidos
na imensidão do espaço
Contemplando uma imensa bola de cristal
planeiam a reconstrução de um velho planeta
E sopram cores exuberantes,
azul da cor do céu,do mar
lagos de esperança
traços de paz,cruzando a terra
sementes novas,atiradas
das mãos míticas,semeadores de esperança
trilhos percorridos,perfeitas sinfonias
na conjugação de verbo AMAR.
São Gonçalves
Liberto devagar os gestos,a doçura amena dos cânticos
enamorados.
...
Registo o momento na sobriedade da cor,azul pálido
o mar claro dos teus olhos,e danço,danço...
Nos contornos do corpo exalto a liberdade,a verdade e
os limites...
Já não sei construir mundos imaginários,terras virgens
a descobrir...
O mar ,o céu ,a lonjura
A ilha do desejo contornando as marés e as vagas
a sombra dos gestos,o bailado das águas.
Saberemos então cantar um hino
elevando os braços ,podemos dizer apenas
a ilusão riscada ,desenhada
libertada em ouro sobre azul.
São Gonçalves.
enamorados.
...
Registo o momento na sobriedade da cor,azul pálido
o mar claro dos teus olhos,e danço,danço...
Nos contornos do corpo exalto a liberdade,a verdade e
os limites...
Já não sei construir mundos imaginários,terras virgens
a descobrir...
O mar ,o céu ,a lonjura
A ilha do desejo contornando as marés e as vagas
a sombra dos gestos,o bailado das águas.
Saberemos então cantar um hino
elevando os braços ,podemos dizer apenas
a ilusão riscada ,desenhada
libertada em ouro sobre azul.
São Gonçalves.
Foto.Kim Roi du désert
Solto o corpo, no espaço
No silêncio ardente da ira resistente
num corpo simbólico
...
previsível de libertação
na fragilidade antagónica
equilíbrios permanentes.
Fumo lento que alucina a pedra
numa cor âmbar no seio profundo
da mais alta meta do meu amparo
da busca valida na escuridão.
Traços de fumos turquesa
restos de mundo
bailando no vácuo
para num grito animal
cortar a frente do infinito.
Ao mais alto solto do corpo
e a claridade de uma lua
protetora das noites insones
e o espírito aguardando
resistindo a luta do mundo
num tapete imaginário
e voar…solta, modelada...
na escuridão da noite
previsível de libertação
na cicatrização de si
soltando-se num trapézio.
Movimento solto de criança
livre…dentro de mim.
Corpo e alma alargada e temporal
soma activa do corpo solto pelo
obscuro esquecimento de memória.
na escuridão da noite...
São Gonçalves/Arcano LilasVer mais
Solto o corpo, no espaço
No silêncio ardente da ira resistente
num corpo simbólico
...
previsível de libertação
na fragilidade antagónica
equilíbrios permanentes.
Fumo lento que alucina a pedra
numa cor âmbar no seio profundo
da mais alta meta do meu amparo
da busca valida na escuridão.
Traços de fumos turquesa
restos de mundo
bailando no vácuo
para num grito animal
cortar a frente do infinito.
Ao mais alto solto do corpo
e a claridade de uma lua
protetora das noites insones
e o espírito aguardando
resistindo a luta do mundo
num tapete imaginário
e voar…solta, modelada...
na escuridão da noite
previsível de libertação
na cicatrização de si
soltando-se num trapézio.
Movimento solto de criança
livre…dentro de mim.
Corpo e alma alargada e temporal
soma activa do corpo solto pelo
obscuro esquecimento de memória.
na escuridão da noite...
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