O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 1 de julho de 2012

Foto.Kim Roi du désert



Solto o corpo, no espaço

No silêncio ardente da ira resistente

num corpo simbólico
...
previsível de libertação

na fragilidade antagónica

equilíbrios permanentes.


Fumo lento que alucina a pedra

numa cor âmbar no seio profundo

da mais alta meta do meu amparo

da busca valida na escuridão.

Traços de fumos turquesa

restos de mundo

bailando no vácuo

para num grito animal

cortar a frente do infinito.


Ao mais alto solto do corpo

e a claridade de uma lua

protetora das noites insones

e o espírito aguardando

resistindo a luta do mundo

num tapete imaginário

e voar…solta, modelada...

na escuridão da noite

previsível de libertação

na cicatrização de si

soltando-se num trapézio.


Movimento solto de criança

livre…dentro de mim.

Corpo e alma alargada e temporal

soma activa do corpo solto pelo

obscuro esquecimento de memória.

na escuridão da noite...


São Gonçalves/Arcano Lilas
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