Pelas ruas escuras, a sombra
... calada e fria do tempo
vultos invisíveis...
contemplam as frinchas
espaços abertos,entre a paredes
nuas e escuras,
o céu azul,a esperança algures
entre o tempo e o vento
que sopra mansinho.
E o corpo já gasto
rende-se aos sussurros
do compasso do relógio.
Entre a sombra e a luz
o céu abraça o olhar
na mansidão dos dias
sem horas.
São Gonçalves
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