O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Amar as madrugadas frescas de outono

a leveza do corpo ,o vazio de mundo

o vazio do pesos dos dias

...
Amar a brisa fresca que beija o rosto

a lentidão dos gestos

a dança com o tempo

com corpo libertando aos poucos

o pesos dos gestos inúteis.


Abraçar as palavras que jorram da nascente

do rio de esperança onde me deito.

Soltar na correnteza os dias perdidos

e voltar a leveza primordial

das manhãs de primavera.


Amar o rio em correntes de ternura

afagos de tempo e de vento.


São Gonçalves.

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