O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Efémeros os caminhos onde passeio agora os meus passos,semeio em terrenos áridos a incerteza das horas.

Voraz a passagem dos minutos onde a vida se expraia num leito cinzento e morno., Já não me perco em questões filosoficas da existência,em transversais metafisicas da mente.

Com que fundamento haveria de me perder em conjecturas varias da mente,se a urgência de alimentar o corpo se impõe acima de tudo.

Precários os gestos ,as trocas de afetos num mu...
ndo onde o capital monetário se impõe as regras de sobreviencia.A luta é agora um trato feito entre os dias que passam e a incerteza do dia de amanhã...

Os passos perdem-se na incessante procura de estabilidade,o passado não contarà para nada e o futuro ainda se mantem a uma distancia razoável.

O presente ,apenas este segundo conta para me sentir segura dos temores que assaltam toda a humanidade.

Angustias,medos vários pairam no ar,a sede de sabedoria provem da mesma fonte com que mato a fome,a fome do ventre e a fome de afetos.

Neste momento,muitas perguntas me assaltam,a mente descoordenada não me traz a serenidade desejada...

E eu apenas pedi um pouco de paz....

Sem comentários:

Enviar um comentário