Despojada de tudo ,avanço,agora num caminhar mais lento e seguro.
Esqueço as encruzilhadas,os passos incertos,a fragilidade com que se veste as manhãs frescas de primavera.
Não vivo de certezas,os enigmas albergam o caminho de procura,as brumas embora distantes ainda escurecem as margens.
Se ao menos pudesse contemplar o outro lado do rio?O outro lado da vida?
Multidões esgueiram-se deste lado ,observam,umas vezes certas,outras inseguras,ora aproximando-se,ora afastando-s...
Esqueço as encruzilhadas,os passos incertos,a fragilidade com que se veste as manhãs frescas de primavera.
Não vivo de certezas,os enigmas albergam o caminho de procura,as brumas embora distantes ainda escurecem as margens.
Se ao menos pudesse contemplar o outro lado do rio?O outro lado da vida?
Multidões esgueiram-se deste lado ,observam,umas vezes certas,outras inseguras,ora aproximando-se,ora afastando-s...
e...mas sempre na certeza de contemplar um mundo desconhecido.
Soberana a vontade que trazemos no peito de nos fundir as duas margens,de estender os braços e tocar os enigmas da existência humana.
Neste descampado que me acolhe,neste silencio ,neste vazio onde me sinto libertar das velhas amarras ,ouço apenas o murmúrio do coração,uma lágrima solitária traça levemente os contornos do meu rosto...e eu ...saboreio-lhe o sabor salgado e esboço um sorriso tímido...
São Gonçalves.
Soberana a vontade que trazemos no peito de nos fundir as duas margens,de estender os braços e tocar os enigmas da existência humana.
Neste descampado que me acolhe,neste silencio ,neste vazio onde me sinto libertar das velhas amarras ,ouço apenas o murmúrio do coração,uma lágrima solitária traça levemente os contornos do meu rosto...e eu ...saboreio-lhe o sabor salgado e esboço um sorriso tímido...
São Gonçalves.
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