O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

sábado, 12 de outubro de 2013

Foto-Ⓒ Maxwell Dupain.

Um dia quando encontrar de novo o teu olhar
a dor será apenas uma sombra esquecida no rosto.
arrastaremos memórias esquecidas no tempo
saberemos do que nos libertou na hora da redenção.
Já me esqueci de procura-te,já olho os dias sem temor
em todos eles ilumina-me a luz desse teu olhar longínquo.
Agarro-me aos pedaços de tudo o que ainda me restou de ti
as palavras inquietam-se nas pontas dos dedos
e elas não tem medo da tristeza onde por momentos se afundaram.
Não,não são tristes os meus poemas
nunca a luz que se pode entrever nos simbolos que escolhi
foi tão forte.
Nunca o poema foi tão intenso na efémera passagem das horas.
agarro-me à cor dos teus olhos,escrevo e reescrevo a vida
que nunca te souberam contar.
Eu canto o hino da tua tristeza infinita,que nunca perdes-te no teu olhar.

São Gonçalves.

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