Tela- Maria Helena Cardoso
Ainda agarrada às sombras do muros
choras as derradeiras lágrimas do desencanto
a transparencia dos sentidos alojam-se nas esquinas
os pássaros cantam a sinfonia do ultimo adeus.
Despes as ultimas vestes já gastas
arrumas a casa dos cheiros
das memórias,entras a medo no inverno
que te espera.
No cantos da casa esperam esquecidas
os pilares da tua presença.
Eram brancas as paredes
eram rubros os desejos enlaçando o corpo.
Eu contemplo as marcas da tua presença
vejo olhares de melancolia
a dor de viver salpicada
aqui e ali.
Sei que te digo adeus a cada dia que passa
sei que não encontro mais palavras
para o meu sentimento de abandono
Sei que me agarro ainda
a essa trasparencia de sombras
e ao sabor das lágrimas
que ainda
jorram dos meus olhos.
sei que me habitas em sonhos
e no silencioso cântico
das aves da manhã.
São Gonçalves.
Ainda agarrada às sombras do muros
choras as derradeiras lágrimas do desencanto
a transparencia dos sentidos alojam-se nas esquinas
os pássaros cantam a sinfonia do ultimo adeus.
Despes as ultimas vestes já gastas
arrumas a casa dos cheiros
das memórias,entras a medo no inverno
que te espera.
No cantos da casa esperam esquecidas
os pilares da tua presença.
Eram brancas as paredes
eram rubros os desejos enlaçando o corpo.
Eu contemplo as marcas da tua presença
vejo olhares de melancolia
a dor de viver salpicada
aqui e ali.
Sei que te digo adeus a cada dia que passa
sei que não encontro mais palavras
para o meu sentimento de abandono
Sei que me agarro ainda
a essa trasparencia de sombras
e ao sabor das lágrimas
que ainda
jorram dos meus olhos.
sei que me habitas em sonhos
e no silencioso cântico
das aves da manhã.
São Gonçalves.
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