O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 19 de janeiro de 2014

Calaram-se as palavras na pontas dos dedos
abraço o momento num esgar de um sorriso sereno
o sol ausente nos dias
ronda a serenidade das coisas invisíveis
Amanheço na luz invernal
o meu olhar iradia uma cor nova
sei que muitos não a veem
sei que o meu coração teima em esconde-la.
Abrigo no peito pétalas imensas de ternura
amizades que teimam em ficar
a vossa,a de todos que conhecem o caminho das palavras
Caprichosa esta inercia da mente
este desaguar de silêncios imensos
o rio ainda não secou,o caminho segue sem atalhos
não há nada de novo
irradiquei a dor,o vazio do fundo da minha alma
trago uma nova luz
que vos ofereço nas pétalas de um girassol
colado ao meu peito.

Não sei se há poesia nas minhas palavras
mas há ternura na cor da dádiva.

São Gonçalves

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