Como não amar a fragilidade, o silêncio, o deslizar manso das águas pelas áridas serranias ?
Como não sonhar com a luz da madrugada, com a esperança de um acordar sereno e feliz ?
Como não sentir na pele a carícia do vento?
De tantas e pequenas coisas me transformo, no brilho das águas, no espelho quieto das memórias , no abraço silencioso das árvores, no brilho das estrelas errantes !
De cinza me visto e me faço mulher madura.
De madrugadas claras acalmo os anseios de futuro.
São Gonçalves
Foto - Ana Souto DeMatos.
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