Inauditos os dias sem luz
O corpo franzino a contemplar o mar, a nostalgia palpável na obscuridade da noite, a segredar -te reflexos ancestrais.
Quieta, a respirar do fundo toda a energia do oceano.
Já não conheces o caminho certo para a luz.
Liberta -te
Gritam as vozes que trazes dentro do peito
Liberta-te
Ouve o canto dos pássaros, e o gemido das acácias
Sente a brisa da primavera
Corre
Desfaz as amarras do medo
Grita com a força das gaivotas em dias de tempestade
Não esqueças da renovação na festividades da primavera.
São Gonçalves.
Imagem- will Barnet
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