O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Em silêncio se estendem matizes de luz, em silêncio se constroem cidades.
É em silêncio que nasce o poema e a utopia nascente.
De imagens do passado, de uma viagem ancestral, te vejo erguer em colunas de azul.
Na encosta do mundo, ali permaneces entre a frágil essência humana e a camada etérea de luz iluminando o espaço.
Na opacidade da rocha, surge a força de equilibrar os sentidos, filigrana a querer desabar, sustida apenas numa amálgama de astros cintilantes. 
Da rocha, amplifica -se a memória, e o tempo gasto.
Desse tempo ancestral, apenas os ecos de luz trazem ao corpo endurecido retalhos de plenitude.
São Gonçalves.
Tela - Edite Melo.

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