Nada me trás a eternidade
O corpo grita
O desassossego sombrio
Não sei se é de ausências
O tremor da pele
O abismo negro das noites
Pudesse ouvir a tua voz
A sombra do teu corpo
A derramar centelhas de luz
No meu peito.
Pudesse fugir da inevitável melancolia
Deste abismo invernal
Onde me percepito !
Pudesse silenciar todas as memorias
E ser náufrago num mar inventado.
São Gonçalves.
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