O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Guardava na pontas dos dedos as palavras 
o cansaço dos dias e a solidão das noites
Guardava mil segredos e a ousadia 
de silenciar os lábios trémulos
na urgência de se fazer palavra
Na nudez do corpo
sentiria o frio das noites insones
e na epiderme tatuada de sentires
guardava as marcas da amizade
infinita.
Longos os silêncios,a alquimia da mudança.

Na urgência das horas
calculava as esperas
e reconstruía um mundo
na placidez do momento.


São Gonçalves

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