Sinto-te os traços do rosto marcados
o infinito olhar cansado...vivido
a intensa nostalgia silenciosa
escrita no olhar.
Sinto-te flor de verão arrancada
numa tarde de estio
o odor fresco do orvalho
escorrendo nas maçãs do rosto.
Sinto-te dor silente nas entrelinhas do poema
sinto-te mãe no retrato de um olhar ausente.
São Gonçalves
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