Para onde devo olhar?
Para o negro do caminho, desbotado das intempéries, dos mil passos apressados dos homens?
Para o céu tingido de castanho
Dessa mágica luz outonal?
Olho para mundo na beleza transcendente
Esse cruzar de olhares e de vozes
O chiar do carro no asfalto
O cântico da cigarra
Serpenteando os canais que percorrem o coração das cidades .
Olho o horizonte marmorizado
De cores amenas
Para esse apaziguador crepúsculo
Essa hora onde o sagrado e o profano se unem
Na beleza do silêncio
De um fim de tarde
Solicitando a paz do corpo e do espírito.
São Gonçalves.
Fotografia - Camilo.
Para o negro do caminho, desbotado das intempéries, dos mil passos apressados dos homens?
Para o céu tingido de castanho
Dessa mágica luz outonal?
Olho para mundo na beleza transcendente
Esse cruzar de olhares e de vozes
O chiar do carro no asfalto
O cântico da cigarra
Serpenteando os canais que percorrem o coração das cidades .
Olho o horizonte marmorizado
De cores amenas
Para esse apaziguador crepúsculo
Essa hora onde o sagrado e o profano se unem
Na beleza do silêncio
De um fim de tarde
Solicitando a paz do corpo e do espírito.
São Gonçalves.
Fotografia - Camilo.
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