Tudo é efémero
As minhas palavras que pouco valem
Este sentimento de querer o desapego
A libertação de tanto mar, de tanto céu , dentro de mim.
Este infindável terramoto no meu meu peito, anunciadas tempestades, e o sol, e o vento, o mágico lusco -fusco a entrar -me pelos sentidos, procurando um local de abrigo
Tudo é efémero, o meu corpo ensaiando gestos de ternura no teu, o esboço de um poema que nunca se escreveu.
A minha alma ferida de silêncios. ...
Efémero o mundo que nos perdeu.
São Gonçalves.
Foto - Dila Sá.
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