O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 8 de novembro de 2015

Um poema azul!

Guardo nas asas do vento
A paz de um azul cobalto
O vazio da arvore despida
Galaxias girando
Ao redor da terra
Do meu mundo ainda agreste
Realizo que nada foi em vão
Nem os dias
Nem as noites
Nem os sonhos de um azul apaziguador
Guardo nas asas do vento
O beijo do colibri
O toque suave das tuas mãos
O prenuncio de alvoradas macias
Eternas
A dignidade de uma arvore solitaria
Atrevassando as estações
Guardo a imensidão da palavra
Codigo de promessas
Azuis !

São Gonçalves.

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